Entender como um trabalho nasce. Acompanhar como uma ideia se transforma em linhas e traços e ganha forma. Perceber uma mensagem. Num bate-papo rápido e direto, o artista plástico e ilustrador paraense Maciste Costa apresenta detalhes e bastidores das telas concebias para a exposição "VIDAS, GENTES E OUTROS DESENHOS". Acompanhe:
O carregador de caixas de peixe/ Maciste Costa |
- Como surgiu a ilustração?
Acho que, depois dos urubus, a imagem que melhor representa o Ver-o-Peso é a imagem dos carregadores, não o simples ato físico de carregar um peso. Contido neste ato, está o labor, a (sobre) vivência, a maneira de ganhar o pão com dignidade, o sustento de suas necessidades, e de suas famílias. Por tudo isso, nasceu essa ilustração.
- Técnica: Lápis 9B e 6B, mais aguada de tinta acrílica sobre tela.
“Escolhi essa técnica por ser a que mais tem a ver com a proposta do projeto. A dureza da vida, os infortúnios, as escolhas, as oportunidades, ou mesmo, a falta dela. Uma realidade vista a olhos nus, sem as cores do arco–íris", explica Maciste Costa.
- Qual a representatividade da ilustração?
Que as pessoas possam percebê-la como um signo de luta e sobrevivência, perceber também que existe vida, humanidade e pessoas, por trás das caixas de peixe.
- Qual a primeira lembrança do Ver- o- Peso?
Remete-me ao longínquo da infância, dos dias de passeio com meu pai.
Remete-me ao longínquo da infância, dos dias de passeio com meu pai.
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