O carregador de caixas de peixes/ Maciste Costa |
Se você for passar pelo Ver-o-Peso amanhã (29), a partir das 9 horas, não deixe de conferir e participar da construção da obra “Humanidades”, última das 13 telas da exposição "VIDAS, GENTES E OUTROS DESENHOS". A ação integra o projeto de mesmo nome, do artista plástico paraense Maciste Costa. O evento ocorre no setor de ervas, ao lado do Solar da Beira.
“A intenção é que as pessoas, que compõem esse maravilhoso caos, façam a tela, que cada pessoa documente o que bem lhe convier. Uma tela feita com dezenas ou centenas de mãos, uma metáfora do que realmente é o Ver-o-Peso”, explica o idealizador do projeto, Maciste Costa.
Ver-o-Peso/ Foto: Blog da Joana Vieira |
Solar da Beira/ Foto: Blog da Joana Vieira |
O projeto tem patrocínio do Banco da Amazônia e traz como proposta a transformação do cotidiano da Feira do Ver-o-Peso em arte, retratada por meio de ilustrações em tinta acrílica sobre tela. O resultado poderá ser visto numa exposição no Espaço Cultural Banco da Amazônia, de 23 de maio a 29 de junho de 2011.
Sobre o artista -
Raimundo Benedito Menezes da Costa, o Maciste Costa, é um artista plástico, ilustrador, poeta e escritor paraense. Maciste nasceu em 1964 em Belém do Pará e desde a infância é apaixonado por arte, sempre desenhando, pintando ou escrevendo.
Em 1987, concluiu o curso técnico em Agropecuária, na Escola Agrotécnica Federal do Pará. No ano seguinte, prestou concurso público para a Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Aprovado, foi trabalhar nas reservas indígenas do Alto Xingu, na divisa do Pará com o estado do Mato Grosso, com fiscalização. A vivência com os povos indígenas e a rica forma de comunicação visual das tribos levaram Maciste a mergulhar profundamente nesse universo. Apesar das trocas culturais, quase dois anos depois saiu do quadro do governo, a pedido.
Após deixar o emprego, Maciste foi morar em Macapá (AP) e, posteriormente, em São Paulo (SP). Em ambas as cidades, Maciste Costa realizou exposições coletivas e individuais, como na Escola de Artes Cândido Portinari, em Macapá, e no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, por exemplo. De volta a Belém, cidade na qual reside atualmente, foi Prêmio IAP (Instituto de Artes do Pará) de Literatura, edital 2007, na categoria infanto-juvenil, com o livro “Pedrinho e o peixe azul”.
Serviço:
Intervenção artística na Feira do Ver-o-Peso
Data: 29 de abril
Hora: 9 horas
Local: Setor de Ervas, ao lado do Solar da Beira
Contato: Yorranna Oliveira – Assessoria de Imprensa projeto “VIDAS, GENTES E OUTROS DESENHOS”.
Fone: (91) 8401.8286
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